Houve a
Semana da Educação na Universidade Católica de Santos (UniSantos) que aconteceu
de 11 a 15 de maio, com várias palestras, oficinas e atividade sobre educação.
Não pudemos comparecer na mesa redonda “Sociedade Contemporânea. Educação e
Comunicação”, mas pesquisamos sobre o tema que segue neste post:
Comecemos
por: O que é Sociedade Contemporânea? É uma sociedade conhecida pelo
imediatismo por causa da rapidez de informações que nenhuma pessoa dessa época
consegue assimilar tudo, mas que faz a vida social ser acelerada.
Questiona-se muito a
fragmentação do conhecimento, racionalidade, democracia e o sentido de
cidadania, mas essas reflexões são postas de formas tão diferenciadas que
acabam tendo conceitos vazios. O século XXI é chamado de “Era dos Extremos” por
Eric Hobsbawn, pois as tecnologias invadiram o cotidiano dos indivíduos que
mostram-se atordoados na era da Internet.
Já diz Lucien
Sfez “A Comunicação invade tudo”. A comunicação com o passar dos anos altera o
comportamento e foco da sociedade, formando novas ideologias mundiais que estão
em constante formação. Na contemporaneidade estamos ligados ao uso intensivo de
TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), essas tecnologias fazem com que
nos comuniquemos através de instrumentos e aparelhos que enfraquecem as
relações de contato, mas facilitam como as informações são passadas pela
rapidez que proporcionam, o que causa um paradoxo na sociedade contemporânea,
pois estamos conectados ao mesmo tempo que não. Vivemos em avanços tecnológicos
intensos, as redes sociais explodem de usuários cadastrados a cada dia, é uma
mudança tecnológica todos os dias, a proliferação de canais de novas mídias
para comunicação, fazendo um sociedade que tem favoritismo a se expressar por
uma tela. Como exemplo, Jenkins mostra que nossos telefones celulares já não
são simplesmente dispositivos de telecomunicações: "Eles nos permitem
jogar, descarregar conteúdos da internet, receber e enviar mensagens de texto,
fotos, vídeos etc. Qualquer uma dessas funções também pode ser realizada
através de outras novas mídias como MP3, MP4, walkman, DVD players, rádios
dos carros, arquivos nos computadores, televisão a cabo ou digital etc."
A comunicação
em massa é definida por seus produtores pelo modo como é recebida pela
sociedade, ela é voltada para ampla faixa de público, que é anônimo, disperso e
heterogêneo. Utiliza-se então o recurso e as técnicas de difusão coletiva. São
estabelecidas de acordo com as regras regidas pelo mercado, obtendo, portanto,
um caráter capitalista.
A educação é um processo de construção pessoal e
social que se dá na interação com o cotidiano, nas relações que o homem
estabelece com a natureza, a sociedade e suas estruturas políticas, sociais e
econômicas.
Diante de várias transformações sociais, o processo de
desenvolvimento da escola entra em pauta como um dos mais importantes aspectos
a serem discutidos nesse processo é nela que são promovidas as mais importantes
formulações teóricas, sobre o desenvolvimento cultural e social de todas as
nações.
Os agentes educacionais e a escola de uma maneira
geral, vêm vivenciando um processo de mudança que tem refletido principalmente
nas ações de seus alunos e na materialização destas no contexto escolar, fato
que tem tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes
escolares de forma geral, configurando a forma comprometida no processo
ensino-aprendizagem.
Existe uma
infinidade de programas disponíveis para montagem de exibições de slides, de
atividades interativas e jogos; porém, alguns professores não sabem como
utilizá-los. Utilizar o computador em sala de aula é o menor dos desafios do professor:
utilizar o computador de forma a tornar a aula mais envolvente, interativa,
criativa e inteligente é que parece realmente preocupante. O simples fato de
transferir a tarefa do quadro-negro para o computador não muda uma aula. É
fundamental que a metodologia utilizada seja pensada em conjunto com os
recursos tecnológicos que a modernidade oferece. O filme, a lousa interativa, o
computador, etc., perdem a validade se não se mantiver o objetivo principal: a
aprendizagem.
Aulas
modernizadas pelo uso de recursos tecnológicos têm vida longa e podem ser adaptadas
para vários tipos de alunos, para diferentes faixas etárias e diversos níveis
de aprendizado. O trabalho acaba tendo um retorno muito mais eficaz. É
importante, no entanto, que haja não apenas uma revolução tecnológica nas
escolas. É necessária a revolução na capacitação docente, pois a tecnologia é
algo ainda a ser desmistificado para a maioria dos professores.
Em língua
portuguesa, por exemplo, podem ser trabalhados textos utilizando apenas um
computador e um programa Word. A professora pode incluir comentários nos textos
dos alunos sem alterá-los e depois pedir que revisem. Outra atividade
interessante é pedir aos alunos que pesquisem na internet um texto narrativo e
solicitar que mudem o gênero textual para poesia ou teatro. Nessa sequência,
pode-se trabalhar o texto jornalístico, e os próprios alunos montam um jornal
da escola utilizando programas no computador. Gráficos e tabelas no Excel podem
ser elaborados com o auxílio do professor de matemática; artigos sobre o meio
ambiente e alguma questão que envolva a comunidade local podem ser criados com
o apoio dos professores de ciências e geografia. O mesmo jornal pode ser
trabalhado no formato de telejornal, e os alunos poderão fazer gravações com
câmeras digitais.
Outro aspecto
interessante é que, em sua maioria, o material disponível na internet, ou mesmo
filmes e documentários, não respeitam uma sequência linear de aprendizado.
Assim, levando-se em consideração o conhecimento prévio do aluno, é possível
proporcionar um envolvimento completo, uma interação ampla com o mundo que o
cerca.
São muitos os
benefícios trazidos pelos recursos tecnológicos à educação. Contudo, é preciso
que o professor conheça as ferramentas que tem à sua disposição se quiser que o
aprendizado aconteça de fato. O uso das tecnologias na escola está além de
disponibilizar tais recursos; ele implica aliar método e metodologia na busca
de um ensino mais interativo.
Referências:
Enxergar novas opções e acreditar nelas pode ser uma tarefa difícil se não for acompanhado de cuidados e orientações pertinentes. O papel da instituição de ensino é mostrar quais caminhos são corretos e auxiliar na formação do aluno, usando as ferramentas adequadas à necessidade da situação o professor pode criar laços de comunicação cada vez mais estreitos e influenciar positivamente, estando prestativo e atento sempre aos alunos e respeitando sempre suas diferenças.
ResponderExcluirPostado por Equipe Blog Musicando